O CANTO DE LINO MOURAIS

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

MINHA HISTÓRIA COM A MÚSICA


Meu nome é Juscelino, nascido em 16 de Julho de 1978 na cidade de Brasília, Iniciei meu contato com a música aos 4 anos de idade, quando comecei a perceber que amava ouvir rádio, mesmo tão pequeno aquelas canções me encantavam, ainda bem menino eu cantava Milton, Roberto Carlos, Gal Costa, Djavan, Tim, Bethânea, Wanderléia, e amava tudo aquilo, graças ao meu pai tive contato com os mais diferentes tipos de Música, das sertanejas aos Sambas de Martinho da Vila, Benito de Paula, Bezerra da Silva, passando por clássicos da Música como, Altemar Dutra, Nelson Ned, Nelson Gonçalves, Roberto Carlos, me dava prazer estar por ali ouvindo aqueles discos, lembro do barulhinho do disco antes da próxima música, aquilo me dá um gosto de saudade... Lembro-me várias vezes quando sentava ao lado de minha avó Áurea, com aquele livrão grosso chamado – Saudade Seresteira - Graças a ela aprendi muitas canções, com minha irmã Lúcia que também adorava cantar, nasceu a minha paixão por cantores e Bandas como: Fábio Júnior, Roupa Nova, Kid Abelha, Guilherme Arantes entre outros, aquilo era o que me fascinava, eu já amava a música, mesmo sem saber que queria viver dela. Mesmo com toda essa paixão e essa vontade de cantar, eu tinha muita vergonha de mostrar ao outros que cantava, lembro-me que minha mãe me pegou no flagra quando eu, sentado num balanço cantava “Foi assim”, sucesso de Wanderléia, fiquei morto de vergonha, passei a ser mais cauteloso, era tímido demais pra querer ser ouvido.
Anos se passaram, com 15 anos eu estava cursando meu Magistério, curso que concluí em 1997, e numa dada ocasião algumas colegas falavam de música e uma destas colegas perguntou quem sabia cantar uma música chamada “Coleção”, na época grava da por Ivete Sangalo, eu falei que conhecia e cantei timidamente, todas ficaram em silêncio e ao final me aplaudiram, desde então me incentivaram muito a ser cantor, virei o amigo ideal para a trilha do intervalo (risos).
Bons tempos aqueles. Depois, passei a trabalhar em diversas áreas, deixando de lado a minha paixão, somente em 2004 retomei meu contato com a música, na época eu fazia parte da minha companhia de Teatro de Samambaia – CIA COBAIA DAS ARTES – com aulas ministradas pela maravilhosa Verônica Moreno, entrei naquela companhia de Teatro já que, uma amiga me comentou sobre a possibilidade da montagem de um musical, o que não rolou, mas já era tarde demais para voltar atrás, já me via plenamente envolvido pelo Teatro, descobri ali outra grande vocação, participei de maravilhosas montagens. Foi graças ao Teatro que pude perder a minha timidez e passei a ter consciência de corpo, dominar meus movimentos, ter segurança para estar junto do público. Nesta época, Josué Lima, antigo parceiro musical, foi ao meu encontro depois de ouvir falar sobre minha voz, e propôs alguns ensaios com a intenção de montar uma banda, meses depois eu fazia parte da Banda Nova Voltagem, Banda de proposta Pop na qual cantei por mais de um ano, participando de alguns Festivais de Música, marcando assim a minha carreira como cantor propriamente dita. Dali por diante, comecei a cantar na noite fazendo esquema de Voz e Violão, muitas vezes com Banda, arrancando elogios de quem nos prestigiava. Desde então não parei mais, cantando em diversos bares e Festivais de Música e buscando o que mais almejo, viver de música.
Comecei a compor aos 22 anos, porém, era muito tímido para mostrar aquelas letras, somente depois de 2004, em contato com a minha antiga Banda, comecei a compor mais e mais, sendo assim, diante dos diversos estilos que ouvia e ouço ainda hoje, compus Sambas, Bossas, Canções Pop’s Reggaes e outras tantas voltadas para a MPB, inspirado em todos os cantores e cantoras que sempre gostei. Ainda não tenho um CD gravado, é caro, não tive como custeá-lo ainda, mas é um grande sonho que alimento com meus fãs. Meu processo de compor é bem parecido com o da cantora Vanessa da Mata, visto que não sei tocar violão, eu o uso apenas parar tirar tons, mesmo assim componho músicas prontas, com letra e melodia, jogando nas mãos dos violonistas a responsabilidade de colocar os acordes corretos no meu canto, chego a brincar que as músicas me vêm como uma inspiração divina, já que ao compô-las, ouço em minha mente a canção totalmente pronta, cabendo a mim, tentar passar aquilo que tenho em mente aos músicos. Nunca fiz aulas de canto, portanto, devo usar a palavra Dom? Não sei, o que sei é que os anos passaram, tenho aprimorado mais a voz no meu exercício diário seja em casa ou nos bares e festas por onde passo, perseguindo meu sonho de ser feliz fazendo o que mais amo: CANTAR.

Abraços a todos. Obrigado por todo carinho e incentivo. Lino Mourais

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